segunda-feira, 29 de abril de 2013

Papa pregando sobre confissão


CAPACIDADE de ENVERGONHAR-SE... VIRTUDE do VERDADEIRO CRISTÃO.

“Todos nós temos obscuridades na nossa vida, momentos em que há escuridão em tudo, inclusive na própria consciência, mas isso não significa caminhar nas trevas. Caminhar nas trevas significa estar satisfeito de si mesmo; estar convencido de que não precisa de salvação. Estas são as trevas! Olhem seus pecados, os nossos pecados: todos somos pecadores, todos… Este é o ponto de partida. Se confessamos nossos pecados, Ele é fiel, é justo a ponto de nos perdoar. O confessionário não é uma tinturaria: é um encontro com Jesus que nos espera, que nos espera como somos. Temos vergonha de dizer a verdade, ‘fiz isso, pensei aquilo’, mas a vergonha é uma virtude verdadeiramente cristã e também humana. A capacidade de envergonhar-se é uma virtude do humilde. Esta é a virtude que Jesus pede a nós: a humildade e a docilidade. Humildade e docilidade são como uma moldura da vida cristã. Um cristão vive sempre assim, na humildade e na docilidade. E Jesus nos espera para nos perdoar. Confessar não é como ir a uma ‘sessão de tortura’. Não! Confessar-se é louvar a Deus, porque eu pecador fui salvo por Ele. E ele me espera para me repreender? Não, com ternura para me perdoar. E se amanhã fizer a mesma coisa? Confesse-se mais uma vez... Ele sempre nos espera. Que o Senhor nos dê esta graça, esta coragem de procurá-lo sempre com a verdade, porque a verdade é luz, e não com as trevas das meias-verdades ou das mentiras diante de Deus. Que Ele nos dê essa graça.” 

(Papa Francisco, 29.4.2013, Capela da Casa Santa Marta, Vaticano, trechos da homilia).

terça-feira, 16 de abril de 2013

Carta do Padre Haroldo aos TLCistas

ATENÇÃO TLCISTAS....

CARTA DO PADRE HAROLDO....


Caro Telecista (a)

Telmo, Tarzan e Wagner tem dirigido o TLC nacionalmente para 06 anos. Não desejavam mandar em nenhuma comunidade. Só tentaram unificar as várias unidades. Falei parabéns a eles e disse-lhes que estou muito grato pelo seu trabalho e apostulado. Adicionei que gastaram muito dinheiro. Responderam “Foi um investimento”. 

Numa reunião nacional em Campinas recentemente decidimos passar a direção nacional de TLC a Instituição do Padre Haroldo. Nossa equipe aceitou a indicação com muito amor e prazer. Maycon Leite vai ser Presidente Nacional do TLC. Padre Haroldo é Presidente Emérito.

Nós não desejamos mudar nada no TLC. Desejamos somente servir aqueles que estão em Cristo com Maria lutando para trazer mais e mais jovens para andar nos passos de Cristo Jesus e viver nos olhos de Maria.

Na jornada de Rio de Janeiro recebendo o novo Papa Francisco dias 22 até 28 de Julho vamos marcar uma reunião nacional dos Telecistas. Informaremos vocês logo sobre o local. Também estamos procurando camas para vocês e indicaremos o nome da Irmã que está encarregada.

Não podemos esquecer de honrar Geraldo Rossi e Luiz Roberto Sdoía “ Beto” para o seu trabalho e serviço vivendo no apostulado com mansidão e humildade. Dia 6 até 13 de Dezembro estamos planejando uma perigrinação a Nossa Senhora de Guadalupe em México cuja Festa é 12 de Dezembro.

Além de nós, vão participar 6 milhões de outros Católicos do mundo inteiro. Acho que o custo seria mais ou menos de 1.500 dolares incluindo café e jantar, hotel, ônibus e avião. Tendo interesse nesta perigrinação pode pagar até 9 vezes. Liga com Márcia Borini Rosa de Direct Tour no celular (19) 8181 – 7878 ou email marcia@directtour.com.br . Também pode entrar em contato nacional com a equipe nacional de TLC.

Entraremos mais e mais em contato com você. Ficamos em união com o Papa Francisco. Ele é um padre Jesuíta e entende bem o TLC.

Reze por mim e rezo para vocês.

Haroldo J. Rahm SJ

terça-feira, 9 de abril de 2013

Cruz e icone da JMJ - Chavantes


Galera,
O pessoal do TLC de Chavantes, deu show de fé, organização e desempenho na acolhida da cruz e do ícone da jornada mundial da juventude, em sua paróquia.

Você já sabe quando esses símbolos vão estar na sua paróquia?
Organize seu grupo...

confiram as fotos ...
Parabéns ao grupo de Chavantes. Muito bom mesmo!





 



























terça-feira, 2 de abril de 2013

Páscoa

8 anos sem João Paulo II

Nesta terça-feira, 2, recordam-se os oitos anos de falecimento do Papa João Paulo II, que foi beatificado seis anos depois, em 1º de maio de 2011, pelo então Papa Bento XVI. 

Foi Papa João Paulo II que nomeou bispo, em 1992, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, atual Papa, e o criou cardeal em 2001.

Reveja
.: FOTOS de João Paulo II e de sua beatificação



Quando João Paulo II foi beatificado, o então arcebispo de Buenos Aires celebrou a Santa Missa na Catedral da cidade para recordá-lo e dele destacou a frase “não tenham medo”. 

João Paulo II não teve medo, “porque viveu a sua vida ao Senhor Ressuscitado”, foi o que disse Cardeal Bergoglio na ocasião. “A coragem, a firmeza que nos dá a Ressurreição de Cristo, a serenidade de sermos perdoados através da misericórdia remove em nós o medo.” 

Em outra Missa celebrada em memória do Beato dois dias após sua morte, o então Cardeal Bergoglio destacou a testemunha coerente do Senhor que foi João Paulo II.  Na época, Cardeal Bergoglio concluiu dizendo que, em um período em que se necessita mais de testemunhas do que de mestres, João Paulo II viveu até o fim sendo justamente “uma testemunha fiel”.

O Ressuscitado vive entre nós. Aleluia!


A celebração da Páscoa no Ano da Fé nos proporciona a oportunidade de uma reflexão sobre a questão central da nossa fé, que é a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, e sobre seu significado para nós e para o mundo.


Não é só de hoje que a afirmação da ressurreição de Jesus é posta em dúvida por muitas pessoas: ela foi contestada e posta em dúvida desde o início; os próprios apóstolos não quiseram crer nas aparições do Ressuscitado e Jesus teve muito trabalho para convencê-los de que era ele mesmo, e não algum fantasma, que estava diante deles, nem se tratava de uma alucinação. O final do Evangelho de São Marcos mostra de maneira patética como os apóstolos continuaram incrédulos e, por isso, foram repreendidos por Jesus. Mesmo assim, o Mestre os enviou como missionários ao mundo para serem testemunhas dele e de sua ressurreição.
Só isso já é um argumento muito forte em favor da verdade sobre a ressurreição de Jesus. As primeiras testemunhas desse evento inaudito não foram pessoas crédulas ou fanáticas, nem animadas pelo propósito de se colocarem de acordo para passar ao mundo uma farsa bem inventada... Eles foram duros para crer. Mas a verdade da ressurreição se impôs a eles de tal maneira que não a podiam negar. E assim, eles acabaram dando a vida pela afirmação dessa verdade. Diante das autoridades, que os mandavam parar de falar que Jesus estava vivo, eles diziam: “não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos! Nós somos testemunhas do que Deus realizou em favor de Jesus”. E seu testemunho é lúcido e sólido.
O núcleo central da verdade sobre a ressurreição de Jesus é afirmado de maneira lapidar no Credo. Após afirmar a sua morte e sepultura, “sob Pôncio Pilatos”, como um fato historicamente situado, a Igreja proclama: “ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as Escrituras”. Esse testemunho aparece esparso em todo o Novo Testamento; portanto, fazia parte da pregação dos apóstolos e da Igreja desde as suas primeiras origens. Os Atos dos Apóstolos nos trazem testemunhos eloquentes sobre a ressurreição de Jesus, e São Paulo chega a dizer: “se Jesus Cristo não ressuscitou dos mortos, é vã a nossa fé”.
Proclamando a ressurreição de Jesus, nós afirmamos que Jesus Cristo, depois de ter sido matado e sepultado, não ficou entregue à morte, mas superou a morte e foi visto vivo, encontrando-se novamente com os seus apóstolos, mas também outras pessoas; falou com elas e confirmou os ensinamentos e as escolhas que fizera antes de sua morte. A afirmação leva sempre uma certeza: aquele que estivera morto, agora está vivo e se encontrou com os seus discípulos. A ressurreição é atribuída a uma especial intervenção de Deus em favor de Jesus: Deus estava com ele e o fez passar da morte para a vida. Jesus era um inocente e justo, por isso, Deus interveio em seu favor e mostrou que Jesus era fidedigno e não um enganador de multidões; Deus testemunhou, assim, ser verdade tudo o que Jesus ensinou e significou para os homens.
Mas isso ainda não é tudo: a ressurreição de Jesus é bem mais que um fato maravilhoso situado no passado e vai muito além de dizer que Jesus passou a viver novamente. O Ressuscitado não voltou à vida deste mundo, mas entrou na glória de Deus; sua santa humanidade passou a participar da glória da divindade, que antes estava oculta na sua vida terrena. Por isso, já na pregação de Pedro, afirma-se que Jesus assentou-se à direita de Deus e tornou o juiz dos vivos e dos mortos.
A Igreja também afirma, com os apóstolos, que o Ressuscitado continua presente e atuante com seus discípulos e com todos os que ouvem e acolhem sua Palavra; continua a ser o Mestre e Senhor da Igreja, a caminhar com ela, a orientar seus passos, a falar por meio dela e a confirmar a sua pregação. Tudo isso não aconteceu apenas na primeira geração dos discípulos, mas ao longo dos séculos, até o presente.
Jesus Cristo ressuscitado reúne em torno de si a Igreja, anima-a mediante os dons do seu Espírito, alimenta-a na Palavra e na Eucaristia, santifica-a com os sacramentos e a prática da vida cristã. O Ressuscitado está vivo na comunidade reunida em seu nome, na pessoa dos seus ministros, que o representam no serviço aos irmãos; está presente em cada pessoa, por ele assumida como irmão e irmã, especialmente naqueles que mais sofrem e com as quais ele se identifica. O Ressuscitado vive entre nós! Aleluia!
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 26.03.2013
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo