sexta-feira, 11 de julho de 2014

São Bento - Testemunho




DEVOÇÃO


Mel

Eu, Melina Marion, tenho vinte anos, moro na cidade de Salto Grande, e eu não sei dizer quando comecei a ter essa devoção pelo Patriarca São Bento. Sabe quando você conhece um amigo e tem a sensação de que o conheceu por toda a sua vida?


É assim que sinto na minha devoção por São Bento. 


Comigo procuro sempre levar a sua medalha, aonde quer que eu vá, e sempre faço a oração mais conhecida “A cruz sagrada seja a minha luz...” seja ao sair de casa, ao deitar para dormir, e em qualquer provação. Posso dizer por experiência própria que essa oração tem sim um grande poder, porque todos nós sofremos com as tentações do inimigo, assim como São Bento também sofreu, e nestes momentos o medo quer se tornar maior do que a nossa fé, aí então, eu sempre rezo a oração de São Bento, e outras orações; rezo com TODA a minha fé, CRENDO na minha fé, crendo que assim o inimigo se afastará e só a graça e a misericórdia de Deus triunfará, e assim se faz.

E sabe por quê?

Porque tudo na vida depende de NOSSAS escolhas; depende somente de NÓS querermos ficar caídos no momento da provação, temendo o mal, ou ficarmos de joelho, rezando.

A escolha é sua, a escolha é minha, a escolha é de cada um de nós, eu já fiz a minha, faça a sua.  


Abaixo segue o significado da medalha de São Bento.


MEDALHA DE SÃO BENTO

São Bento hoje é bem conhecido por sua famosa medalha, o qual o uso habitual dela tem por efeito nos colocar sobre a proteção do mesmo. Ela nos assegura poderoso socorro contra as ciladas do demônio e também para alcançar graças espirituais, como conversão, vitória contra as tentações, inimizades, etc. O símbolo da nossa redenção, a cruz, gravada na medalha, não tem por fim nos livrar da prova; no entanto, a virtude da cruz de Jesus e a intercessão de São Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias. A medalha concede, também, graças especiais para a hora da morte, pois, São Bento com São José são padroeiros da boa morte. Resumidamente, o efeito da medalha de São Bento depende em grande parte das disposições da pessoa para com Deus.


Na medalha, no alto da cruz, se encontra a palavra: PAX =  Paz (Lema da ordem de São
Bento)

Nos quatro ângulos da cruz: CSPB significa = Crux Sancti Patris Benedicti (Cruz do Santo Pai Bento)

No braço vertical da cruz: CSSML = Crux Sacra Sit Mihi Lux (A Cruz Sagrada seja minha luz)

No braço horizontal da cruz: NDSMD = Nom Draco Sit Mihi Dux (Não seja o dragão o meu guia)

No contorno: VRSNSMV = Vade Retro Satan, Nunquem Suade Mihi Vana (Retira-te satanás, nunca me aconselhes coisas vãs) e SMQLIVB = Sunt Mala Quae Libas, Ipse Venena Bibas (É mal o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno).


A imagem de São Bento aparece no verso da medalha. Ele segura na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges, chamados beneditinos; e na outra mão ele segura a cruz. Ao redor da medalha, lê-se “Eius In Obitu Nro = Praesentia Muniamur; o que quer dizer: Tenhamos sua presença na morte.  


VIDA DE SÃO BENTO

Dia 11 de Julho, dia do Patriarca São Bento, nascido em Núrcia (cidade perto de Roma) em 480. Bento desde pequeno se diferenciava das outras crianças, por não gostar de brincar e sim de orar, e foi onde retirou-se ás montanhas da Úmbria e escolheu uma gruta quase inacessível num penhasco chamado Subiaco, isso tudo afim de se entregar em oração e a meditação cristã. Ficou por volta de três anos na solidão da gruta, onde espalhou-se a fama de sua santidade. Tendo falecido o abade (pai) de um mosteiro ali perto, os monges resolveram pedir para Bento assumir esse cargo, e de início Bento se recusou, mas com a insistência dos monges, acabou por aceitar. Logo após um curto tempo, os monges se arrependeram da decisão tomada e resolveram envenenar Bento, colocando veneno em seu vinho. Antes de tomar o vinho, Bento traçou o Sinal da Cruz sobre a jarra de vinho a qual lhe foi apresentada, e esta mesma se despedaçou. Compreendendo bem o que isso significava, Bento abandonou no mesmo dia o mosteiro e retornou a sua gruta. Tendo essa experiência, Bento inspirou alguns jovens que sentiam a vontade de aprofundar mais os valores espirituais, sendo assim, Subiaco começou a ser visitada por pessoas importantes de Roma, os quais traziam os seus filhos para serem educados segundo o espírito beneditino. Com 40 anos de idade, Bento retirou-se da gruta em Subiaco, pois não tinha mais sossego e estava tendo interferências estranhas, sendo assim, ele vai para o Sul de Roma e constrói o Mosteiro de Monte Cassino (considerado o centro propulsor da vida beneditina em todos os tempos). 

Enquanto erguia o edifício do novo mosteiro, São Bento erigia interiormente a Obra beneditina sobre uma base mais firme que a rocha, escrevendo sua inspirada e famosíssima Regra dos Monges. Tem ela por objetivo desprender o coração humano das trivialidades, facilitando à alma elevar-se a Deus sem obstáculos, com um proceder sempre sereno, tendo em vista a vida eterna. A Regra escrita por São Bento produziu benéficos frutos em toda a Cristandade. Este sábio conjunto de normas vigorou quase com exclusividade nos mosteiros de Ocidente durante oito séculos. Inspirados pela busca da perfeição na obediência, no esplendor da liturgia, no primor do canto gregoriano e no amor à beleza posta a serviço de Deus, os filhos de São Bento exerceram um papel fundamental na cultura, nos costumes e nas instituições das nações que formaram a Cristandade medieval. O santo Abade anunciou com meses de antecedência a data de sua morte. Seis dias antes, mandou preparar a sepultura. Logo foi atacado por violenta febre. Como a enfermidade se agravava cada vez mais, no dia anunciado fez-se conduzir ao oratório onde, fortalecido pela recepção da Santíssima Eucaristia e apoiado nos braços de seus discípulos, morreu de pé com as mãos levantadas aos Céus e os lábios pronunciando a última oração. Era o dia 21 de março de 547. 

Foi enterrado no local onde havia outrora edificado o oratório de São João Batista, em Monte Cassino. Bento teve uma irmã gêmea, que se chamava Escolástica, consagrada desde a infância a Deus, foi fundadora do ramo feminino da Ordem Beneditina. 







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